Postagens

Mostrando postagens de junho, 2018

#086 - Radioatividade do metal Índio #2

Imagem
                                        Índice do Blog O objetivo deste ensaio é detectar radioatividade em 10 gramas de fio de índio usando a válvula Geiger LND-712. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Enrolei o fio de índio sobre a válvula para aumentar a sensibilidade do ensaio. O ensaio teve duração de 1440 minutos e resultou 25068 contagens que correspondem a 17,41 CPM. O metal índio emite somente partículas Beta de baixa energia. Essa quantidade de índio emitiu 163000 partículas Beta durante o ensaio. Ficou evidente que essa radiação não conseguiu atravessar a carcaça de aço inox da válvula LND-712. E ocorreu de forma muito evidente o efeito blindagem. Colocar o metal na frente da janela de mica é irrelevante porque a válvula foi colocada deitada sobre a tela do Smartphone (1) .                                   Conclusões: A radioatividade do metal índio não é capaz de gerar pulsos suficientes nessa válvula para  suplantar o efeito blindagem e

#085 - Acidez do Óleo de Oliva

Imagem
                                     Índice do Blog O objetivo deste ensaio é apresentar um método comparativo simples e rápido para determinar a acidez do óleo de oliva. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini                                  Teoria do ensaio: A qualidade do óleo de oliva está relacionada com a quantidade de ácidos graxos livres, quanto menor melhor. No geral, as análises em laboratório são feitas titulando com uma base forte e usando a fenolftaleína como indicador A estratégia deste ensaio é misturar vigorosamente a amostra de óleo com água tingida por um indicador de pH. Os ácidos graxos livres eventualmente poderão baixar o pH da água  e alterar a cor do indicador.                                 Procedimento: Usei amostras de 10 mL de óleo em 50 mL de água. Inicialmente, pensei em usar água destilada com uma pequena quantidade de uma base (para elevar o pH). Ensaio do pH da água destilada, que certamente já está bastante contaminada com

#084 - Carregador LiitoKala - Lii-500

Imagem
                                  Índice do Blog O objetivo desta postagem é apresentar um interessante carregador/testador de baterias recarregáveis. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Com esse carregador podemos não só carregar, mas determinar a capacidade de armazenamento (mAh), na carga ou na descarga, de pilhas Li-íon e Ni-MH de vários tamanhos. O aparelho reconhece automaticamente o tipo de pilha e inicia a carga. As quatro baias funcionam de forma totalmente independentes e podem carregar e testar uma mescla de vários tipos de baterias recarregáveis. Depois do ciclo de teste, ele indica a capacidade de carga em mAh também mostra a tensão e a resistência interna em miliohms (mR). Quando não está ligado na rede elétrica, transforma-se num power bank. O modelo é Liitokala - Lii-500 e pode ser encontrado no mercado livre. Faltou uma proteção para excesso de temperatura, algumas pilhas Li-íon defeituosas podem aquecer em demasia quando próximas da carga máx

#083 - Radioatividade do metal Índio #1

Imagem
                                      Índice do Blog O objetivo deste ensaio é detectar radioatividade no metal índio retirado de um antigo transistor de germânio.   Escrito e desenvolvido por Léo Corradini                                       Teoria do ensaio: Os antigos transistores de germânio tipo PNP são constituídos por uma lâmina de germânio com duas inserções do metal índio. Retirei a maior quantidade possível desse metal de um transistor vintage AD149, um modelo muito usado na época em que o germânio dominava. Esse metal é muito macio, assim foi possível retirar os pedaços com um estilete. Fundi os pedaços em um tubo de ensaio com um pouco de ácido abiético (breu) e obtive uma pequena esfera com 27,9 mg de índio, o baixo ponto de fusão (156,6°C) facilitou a tarefa. Amassei a esfera até formar uma pequena moeda com 4 mm de diâmetro. O metal índio é composto por dois isótopos: - Índio-113 - 4,28% - estável - Índio-115 - 95,

#082 - Radioatividade na tela do Smartphone #1

Imagem
                                      Índice do Blog O objetivo deste ensaio é detectar radioatividade na tela do smartphone desligado.   Escrito e desenvolvido por Léo Corradini                                       Teoria do ensaio: O touchscreen tipo capacitivo do smartphone usa um material condutor e transparente composto por óxido de índio dopado com estanho. O metal índio é composto por dois isótopos: - Índio-113 - 4,28% - estável - Índio-115 - 95,72% - radioativo, emite radiação Beta com meia-vida de 4,41 × 10^14 anos transformando-se em Estanho-115 estável.                                       Ensaios: Foram feitos quatro ensaios, sendo dois da radiação de fundo (1) , e dois da tela de um smartphone. As medidas da radioatividade foram feitas usando um contador Geiger (2) com um totalizador de pulsos que permite medir valores baixos de radioatividade, fazendo medidas de longa duração (1440 minutos). - Primeira amostragem, tela do smartphone.

#081 - hp 25

Imagem
                            Índice do Blog Em 1976 a minha régua de cálculo enfrentou uma rival muito poderosa. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Nesse ano, comprei a mais bela calculadora científica de todos os tempos, a hp25. Que além de estado da arte era programável, em outras palavras, um dos primeiros  computadores pessoais portáteis! Ter um computador portátil era algo fantástico para a época, principalmente para quem usava uma régua de cálculo. Programar com um espaço de 49 linhas parece muito limitado para os dias de hoje, mas em 1976  era mais que suficiente. Um algoritmo muito útil é a Regressão Linear que atualmente está presente diretamente no  teclado da maioria das calculadoras, necessitava de 44 linhas da memória de programa. A figura mostra o arranjo das memórias de dados e de programas da hp25. Na minha opinião, um salto enorme em relação ao design da primeira calculadora hp lançada em 1972. Algum tempo depois vi essa propa

#080 - Liga eutética de Estanho e Zinco

Imagem
                                  Índice do Blog A diretiva européia RoHS (1) proíbe o uso, entre outras substâncias, do Chumbo que é muito utilizado nas ligas das soldas para aplicação em eletrônica. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Assim, surgiram as chamadas ligas para solda Lead-free ou solda sem o Chumbo na composição. Mas, no geral as ligas comerciais dessa classe tem o ponto de fusão relativamente alto causando stress maior nos componentes eletrônicos na hora da solda. Algumas ligas eutéticas Lead-free e seus pontos de fusão: Sn 99,3% Cu 0,7% -> 227°C (mais usada) Sn 96,5% Ag 3,5% -> 221°C Sn 93,6% Ag 4,7% Cu 1,7% -> 217°C Não sou fã desse tipo de solda, além do ponto de fusão alto, elas são difíceis de trabalhar e produzem acabamento de má qualidade, pouco brilho.  O Chumbo na liga faz toda a diferença, dá um excelente acabamento, além de facilitar o pegamento nas partes a serem soldadas. A liga eutética de Estanho e Chumbo tem respectiv

#079 - Multímetro Analógico Italiano

Imagem
O objetivo desta postagem é apresentar um multímetro analógico italiano vintage. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Na década de 1970 os multímetros analógicos ainda eram muito usados nas medições de grandezas elétricas. Os modelos americanos Simpson e os japoneses Sanwa eram os mais conceituados em nosso mercado. Porém existia uma linha de aparelhos italianos fabricados em Milão marca ICE (Industria Costruzioni Elettromeccaniche) que revolucionaram o conceito de multímetros analógicos. Eu conhecia os multímetros dessa marca pelas revistas de eletrônica da época, mas quando fiquei cara a cara com eles, foi amor a primeira vista. Foi o Leonardo Bellonzi, proprietário da Filcres (1) , que trouxe esses multímetros para o nosso país. Ele também traduziu a revista italiana "Nuova Elettronica" e lançou a lendária revista Nova Eletrônica no Brasil.  São aparelhos muito bonitos, com a característica marcante de não usar a chave rotativa para a mudança