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Mostrando postagens de janeiro, 2019

#115 - Contador Geiger Minimalista

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                          Índice do Blog O objetivo deste ensaio é demonstrar o funcionamento da válvula Geiger-Müller russa SBM-20 na configuração mínima de circuito. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini O circuito é composto somente por um capacitor de poliéster metalizado de 1µF 630V e um resistor de 10 M ligados em série com a válvula SBM-20. Estrutura e funcionamento da válvula SBM-20. As cascatas de elétrons dentro da válvula, produzidas por eventos de radioatividade, geram perturbações eletromagnéticas que podem ser captadas, na forma de estalos, por um rádio comum sintonizado na faixa de ondas médias onde não existe uma emissora operando. O resistor de valor alto é importante para ajudar a válvula a extinguir a cascata de elétrons e também limitar a corrente. Carreguei o capacitor com 400 V com o auxílio do contador Geiger didático. O platô, relativamente largo, da válvula SBM-20 permite que ela funcione por alguns minutos (1) , até que

#114 - Comparativo de Interfaces Térmicas

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                      Índice do Blog Ensaio comparativo de algumas interfaces térmicas. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini. No total, são dezesseis ensaios, cinco thermal pads, cinco pastas térmicas. Também, alguns ensaios variados, ou seja, contato direto do transistor com o dissipador, mica, moeda do metal índio, graxa de silicone, água destilada e óleo mineral. Os procedimentos e dispositivos usados estão descritos neste post: Teste de Interface Térmica   https://potassio-40.blogspot.com/2019/01/teste-da-interface-termica.html Resultados, quanto menor a diferença de temperatura, melhor é a condução térmica da interface: - Contato direto do transistor com o dissipador. Temperatura inicial: 30,14°C - Temperatura final: 36,47°C - Diferença: 6,33°C - Mica com 0,07 mm de espessura.   Temperatura inicial: 30,63 °C - Temperatura final: 43,10 °C - Diferença: 12,47°C  - Moeda do metal índio. Temperatura inicial: 30,85 °C - Temperatura final: 36,23 °

#113 - Radiação Gama do Amerício-241

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O objetivo desta postagem é descrever uma forma simples para detectar a radiação Gama emitida pelo Amerício-241. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini O Amerício-241 é um emissor Alfa (5,5MeV) e Gama com meia-vida de 432,6 anos, convertendo-se em Neptúnio-237 com meia vida 2,14 milhões de anos. Porém, a emissão Gama é de baixa energia: 59,5keV 35,9%  26,3keV 2,4%   13,9keV 42% Essa combinação de fatores torna o Am-241 uma ótima escolha para ser usado em detectores de fumaça. As partículas Alfa são completamente bloqueadas pelo invólucro do sensor, a radiação Gama passa através do invólucro, mas devido à energia muito baixa é facilmente absorvida pelo ar.  A foto mostra a câmara de ionização, usada nos detectores de fumaça, e possui cerca de 0,3 µg do isótopo Am-241  ( 29,6 kBq ou 0,8 µCi ) . Dentro da câmara, no centro, existe uma pequena peça de metal que contém na liga o Amerício-241.  Para esse ensaio, usei os pequenos filmes fotográficos para a radiog

#112 - Vitamina C na Laranja Pêra

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                                  Índice do Blog Ensaio da quantidade de vitamina C na laranja pêra. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Teoria do ensaio: A propriedade redutora da Vitamina C permite quantificá-la de forma relativamente simples. Podemos titular a Vitamina C usando a boa e velha iodimetria, ou seja, usando uma solução de iodo com a concentração conhecida.  A Vitamina C (Ácido Ascórbico) reage com o Iodo produzindo Ácido Dehidroascórbico e íons iodeto incolores. Sabemos que um íon de Vitamina C (Ácido Ascórbico) reduz dois átomos de Iodo, transformando-os em íons iodeto incolores. Assim, 1 mol de Ácido Ascórbico reage com 2 mols de átomos de Iodo e produz 2 mols de íons iodeto e 1 mol de íons de Ácido Dehidroascórbico. Temos então que 176,13 gramas de Ácido Ascórbico reagem com 253,8 gramas de Iodo. Padrão de iodo: Fazer uma solução usando 25 mg de cristais de iodo e 1 g de iodeto de potássio dissolvidos em água destilada suficiente para 25

#111 - Detector de Micro-ondas

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                                    Índice do Blog O objetivo desta postagem é mostrar o projeto de um detector de micro-ondas. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini. Este dispositivo é capaz de detectar a presença de radiação na faixa de micro-ondas, desenhado para 2,45GHz. Ele pode ser usado como um sniffer para sinais de 2,45GHz, ou seja, podemos verificar o vazamento de fornos de micro-ondas ou o funcionamento de modens de Wi-Fi. Princípio de funcionamento: O detector de micro-ondas consiste num dipolo de meia onda calculado e cortado para 2,45GHz  alimentando um retificador e dobrador de tensão com diodos Schottky para altíssima frequência (NEC 1SS99).  Fórmula que define o comprimento da antena: L = 0,95 ( 300 / F ) / 2 Onde: L -> Comprimento da antena em metros. F -> Frequência em MHz L = 0,95 ( 300 / 2450 ) / 2 L = 0,05816 m ou 58,2 mm A saída do detector produz uma tensão de corrente contínua proporcional ao nível da radiação el

#110 - Teste de Interface Térmica

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O objetivo desta postagem é apresentar o projeto de um dispositivo que permite verificar a eficiência de interfaces térmicas. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Na época dos processadores Pentium III, senti a necessidade de criar um teste simples e relativamente rápido para o acoplamento térmico entre o processador e o dissipador de calor. O cristal de silício do processador é exposto e exige um cuidado extra ao se montar o conjunto dissipador/ventoinha sobre ele sob pena de lascar a CPU. Então pensei em usar os "thermal pads", condutores térmicos de silicone que começaram a aparecer no mercado. Eles eram macios e certamente ajudariam a proteger o cristal de silício na hora da montagem. A conclusão que cheguei na época é que mesmo as pastas térmicas genéricas eram mais eficientes. Hoje, acredito que os novos modelos de pads sejam melhores, isso será assunto para um futuro ensaio comparativo.  O projeto consiste de um transistor MOSFET de potência l