#082 - Radioatividade na tela do Smartphone #1
Índice do Blog
O objetivo deste ensaio é detectar radioatividade na tela do smartphone desligado.
Escrito e desenvolvido por Léo Corradini
Teoria do ensaio:
O touchscreen tipo capacitivo do smartphone usa um material condutor e transparente composto por óxido de índio dopado com estanho.
O metal índio é composto por dois isótopos:
- Índio-113 - 4,28% - estável
- Índio-115 - 95,72% - radioativo, emite radiação Beta com meia-vida de 4,41 × 10^14 anos transformando-se em Estanho-115 estável.
Ensaios:
Foram feitos quatro ensaios, sendo dois da radiação de fundo (1), e dois da tela de um smartphone.
As medidas da radioatividade foram feitas usando um contador Geiger (2) com um totalizador de pulsos que permite medir valores baixos de radioatividade, fazendo medidas de longa duração (1440 minutos).
- Primeira amostragem, tela do smartphone.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 30368 pulsos, portanto 21,09 CPM (Contagens Por Minuto).
- Segunda amostragem, radiação de fundo.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 28397 pulsos, portanto 19,72 CPM.
- Terceira amostragem, tela do smartphone.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 30478 pulsos, portanto 21,17 CPM.
- Quarta amostragem, radiação de fundo.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 28226 pulsos, portanto 19,60 CPM.
Conclusões:
Ficou evidente que os valores da radiação da tela são maiores que os da radiação de fundo, demonstrando que temos um material radioativo nesse conjunto.
É preciso deixar claro que essa radiação é muito fraca e não vai afetar os tecidos da pele.
Pelos valores obtidos, podemos ver que a radiação de fundo é muito maior que a gerada provavelmente pelo metal índio presente na tela.
(1) A radiação de fundo é o resultado da radioatividade natural do ambiente, ela é composta basicamente pela radiação do radônio e carbono-14 presentes na atmosfera, também por múons produzidos na alta atmosfera e outros elementos radioativos que contaminam todos os materiais a nossa volta.
(2) Esse contador é constituído por uma válvula Geiger-Müller modelo LND712.
A eletrônica do contador, gera os 500V necessários para polarizar a válvula Geiger, ela também tem um condicionador de pulsos que são totalizados por um contador de 6 dígitos, tudo alimentado por 4,5V e com um baixo consumo de 3,5mA.
Veja também:
Poeira Radioativa
https://potassio-40.blogspot.com.br/2018/05/poeira-radioativa.html
Granito radioativo
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/uma-das-formas-que-desenvolvi-para.html
Radônio e a poeira radioativa
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/este-e-um-dos-meus-experimentos.html
A radioatividade do granito
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/a-radioatividade-do-granito.html
Contador Geiger-Müller
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/contador-geiger-muller.html
O objetivo deste ensaio é detectar radioatividade na tela do smartphone desligado.
Escrito e desenvolvido por Léo Corradini
Teoria do ensaio:
O touchscreen tipo capacitivo do smartphone usa um material condutor e transparente composto por óxido de índio dopado com estanho.
O metal índio é composto por dois isótopos:
- Índio-113 - 4,28% - estável
- Índio-115 - 95,72% - radioativo, emite radiação Beta com meia-vida de 4,41 × 10^14 anos transformando-se em Estanho-115 estável.
Ensaios:
Foram feitos quatro ensaios, sendo dois da radiação de fundo (1), e dois da tela de um smartphone.
As medidas da radioatividade foram feitas usando um contador Geiger (2) com um totalizador de pulsos que permite medir valores baixos de radioatividade, fazendo medidas de longa duração (1440 minutos).
- Primeira amostragem, tela do smartphone.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 30368 pulsos, portanto 21,09 CPM (Contagens Por Minuto).
- Segunda amostragem, radiação de fundo.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 28397 pulsos, portanto 19,72 CPM.
- Terceira amostragem, tela do smartphone.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 30478 pulsos, portanto 21,17 CPM.
- Quarta amostragem, radiação de fundo.
A duração do ensaio foi de 1440 minutos e resultou a contagem de 28226 pulsos, portanto 19,60 CPM.
Conclusões:
Ficou evidente que os valores da radiação da tela são maiores que os da radiação de fundo, demonstrando que temos um material radioativo nesse conjunto.
É preciso deixar claro que essa radiação é muito fraca e não vai afetar os tecidos da pele.
Pelos valores obtidos, podemos ver que a radiação de fundo é muito maior que a gerada provavelmente pelo metal índio presente na tela.
(1) A radiação de fundo é o resultado da radioatividade natural do ambiente, ela é composta basicamente pela radiação do radônio e carbono-14 presentes na atmosfera, também por múons produzidos na alta atmosfera e outros elementos radioativos que contaminam todos os materiais a nossa volta.
(2) Esse contador é constituído por uma válvula Geiger-Müller modelo LND712.
A eletrônica do contador, gera os 500V necessários para polarizar a válvula Geiger, ela também tem um condicionador de pulsos que são totalizados por um contador de 6 dígitos, tudo alimentado por 4,5V e com um baixo consumo de 3,5mA.
Veja também:
Poeira Radioativa
https://potassio-40.blogspot.com.br/2018/05/poeira-radioativa.html
Granito radioativo
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/uma-das-formas-que-desenvolvi-para.html
Radônio e a poeira radioativa
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/este-e-um-dos-meus-experimentos.html
A radioatividade do granito
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/a-radioatividade-do-granito.html
Contador Geiger-Müller
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/contador-geiger-muller.html
Ótimo ensaio!
ResponderExcluir