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#198 - Ozônio

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  O objetivo desta postagem é mostrar o projeto de um gerador de Ozônio experimental e sugerir uma forma de detectá-lo usando um reagente. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini Componentes do gerador de Ozônio: - Bombinha de ar - Fonte de alta tensão - Célula de Ozônio - Secador de ar - Reagente detector O ar é bombeado e passa pelo secador com grânulos de Cloreto de Cálcio que retira a umidade, em seguida vai para a célula de Ozônio e finalmente é borbulhado na solução com o reagente indicador. Princípio de Funcionamento: Neste protótipo, o Ozônio é produzido passando o ar através de uma descarga de alta tensão.    A descarga de alta tensão produz o efeito corona que quebra as moléculas de oxigênio, produzindo o oxigênio monoatômico que é muito reativo e vai reagir com outras moléculas de oxigênio gerando moléculas triatômicas, ou seja, o Ozônio. Efeito corona é o fenômeno que ocorre quando temos eletrodos próximos polarizados com tensões relativamente altas, tipicamente acima de 7

#197 - Peróxido de Hidrogênio

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  O objetivo desta postagem é mostrar um a técnica para quantificar de forma comparativa o teor de peróxido de hidrogênio também conhecida como água oxigenada. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini A ideia deste ensaio é comparar a concentração de peróxido de hidrogênio presente em soluções de água oxigenada 10 volumes compradas em farmácias. Teoria do ensaio: A técnica que escolhi para essa medida é a volumetria de óxido-redução em particular a titulação permanganométrica. Esse método é muito sensível, rápido e preciso que usa como principal reagente o permanganato e potássio. O permanganato de potássio é radioativo, quem acompanha este blog já desconfia deste fato. Mas, nesta postagem, vamos nos concentrar na capacidade desse reagente de mudar de cor em reações de óxido-redução. As soluções em água de permanganato de potássio têm uma belíssima cor violeta. Em meio ácido, o permanganato perde a cor violeta e fica incolor quando reagimos com o peróxido de hidrogênio. Segundo a equa

#196 - Tinta Medieval

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  O objetivo desta postagem é mostrar a fórmula de uma antiga tinta. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini A fórmula proposta para esta tinta é composta por três substâncias: - Ácido Tânico - 5g em 30mL de água destilada - Sulfato Ferroso - 5g em 30mL de água destilada - Goma Arábica - 4g em 30mL de água destilada Depois de alguns testes, cheguei a seguinte proporção: Três partes da solução de ácido tânico para uma parte da solução de sulfato ferroso. Não usei a solução de goma arábica, mas ela pode ser acrescentada para aumentar a viscosidade da tinta. Usei uma pena esculpida em madeira que funcionou muito bem. O sulfato ferroso era conhecido na antiguidade como vitríolo verde. A reação do ácido tânico com o vitríolo verde forma o tanato ferroso que em contato com o oxigênio do ar transforma-se no tanato férrico que apresenta uma cor mais escura. A mancha da esquerda é mais recente que a da direita. Passadas algumas horas, as duas manchas estão com a cor mais escura do tanato férri

#195 - Sal Integral

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O objetivo desta postagem é mostrar o teste de detecção de radioatividade do sal integral. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini   Conceituando: Vou chamar de sal integral aquele que possui todos os íons presentes originalmente na água do mar. Além desses principais, existem muitos outros em menor quantidade Temos quase toda a Tabela Periódica representada na água do mar ! Produzindo o sal integral: Não encontrei sal integral a venda no comércio, então extrai o sal de dois litros de água do mar usando uma panela de cerâmica. Depois de algumas horas de fervura, o sal estava seco e pronto para o experimento. Resultou aproximadamente 70g de sal que podemos chamar de integral porque tem quase tudo que está presente na água do mar.  O ensaio: Foram três ensaios usando o contador Geiger para baixos níveis de radioatividade; - Radiação de fundo - Radiação do sal integral (70g) - Radiação do sal comum de cozinha (70g) No ensaio de radiação de fundo, a válvula SBM-20 ficou no mesmo local dos

#194 - Espintariscópio

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O objetivo desta postagem é mostrar o projeto de um espintariscópio com materiais relativamente simples. Escrito e desenvolvido por Léo Corradini   O espintariscópio é um dispositivo óptico que permite visualizar as emanações de partículas Alfa e foi uma das primeiras formas de detecção de radioatividade. Teoria de funcionamento: O espintariscópio foi inventado por William Crookes em 1903 e consiste de uma lente, uma tela fluorescente e uma fonte de partículas Alfa montados conforme a figura abaixo. Quando as partículas Alfa se chocam com as substâncias fluorescentes produzem lampejos que podem ser visualizados através de da lente colocada logo acima da tela.   Originalmente, Crookes usou como material sensível o sulfeto de zinco dopado com prata e/ou cobre. Neste projeto, vou experimentar também outros materiais e usar o Amerício-241 como fonte das partículas Alfa. Os lampejos produzidos na tela, tem intensidade luminosa muito fraca, então os experimentos devem ser conduzidos em local