#072 - Radioatividade do Canhão de Elétrons
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O objetivo deste ensaio é detectar radioatividade no canhão de elétrons retirado de um tubo de raios catódicos de um monitor de PC.
Escrito e desenvolvido por Léo Corradini
O óxido de tório pode ser usado nos filamentos do canhão para melhorar a emissão de elétrons.
Usei o contador Geiger com um totalizador de pulsos que permite medir valores baixos de radioatividade porque podemos fazer medidas de longa duração.
Esse contador é constituído por uma válvula Geiger-Müller modelo LND712 com janela de mica que é sensível também às partículas Alfa.
A eletrônica do contador gera os 500V necessários para polarizar a válvula Geiger, ela também tem um condicionador de pulsos que são totalizados por um contador de 6 dígitos, tudo alimentado por 4,5V e com um baixo consumo de 3,5mA.
Fiz dois ensaios de longa duração.
O primeiro ensaio foi para medir a radiação de fundo.
No ensaio da radiação de fundo, nada foi colocado na frente da janela da válvula Geiger.
Esse ensaio teve duração de 1804 minutos, o totalizador indicou 37854 pulsos, resultando uma média de 20,98 CPM (contagens por minuto) que é um valor típico para a radiação de fundo.
A radiação de fundo é o resultado da radioatividade natural do ambiente, ela é composta basicamente pela radiação do radônio e carbono-14 presentes na atmosfera, também por múons produzidos na alta atmosfera e outros elementos radioativos que contaminam todos os materiais a nossa volta.
No segundo ensaio, o canhão de elétrons foi posicionado com os filamentos o mais próximo possível da janela da válvula Geiger.
Mesmo estando embrulhado em um saco fino de polietileno e os filamentos distantes cerca de 20mm da janela, houve a totalização de 39388 pulsos em 1838 minutos que resultou 21,43 CPM.
O valor um pouco maior do segundo teste demonstra que a janela da válvula Geiger foi exposta a um objeto radioativo, a radioatividade extra do canhão somou-se àquela vinda do ambiente.
Assim, temos uma evidência que os filamentos desse canhão são radioativos, em função da presença de óxido de tório.
Para fazer um ensaio mais confiável terei que desmontar essa obra de arte para retirar os três filamentos.
Assim, poderei aproximá-los da janela da válvula Geiger e obter leituras mais consistentes.
Veja também:
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/12/radioatividade-do-filamento-da-magnetron.html
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/contador-geiger-muller.html
O objetivo deste ensaio é detectar radioatividade no canhão de elétrons retirado de um tubo de raios catódicos de um monitor de PC.
Escrito e desenvolvido por Léo Corradini
O óxido de tório pode ser usado nos filamentos do canhão para melhorar a emissão de elétrons.
Usei o contador Geiger com um totalizador de pulsos que permite medir valores baixos de radioatividade porque podemos fazer medidas de longa duração.
A eletrônica do contador gera os 500V necessários para polarizar a válvula Geiger, ela também tem um condicionador de pulsos que são totalizados por um contador de 6 dígitos, tudo alimentado por 4,5V e com um baixo consumo de 3,5mA.
Fiz dois ensaios de longa duração.
O primeiro ensaio foi para medir a radiação de fundo.
No ensaio da radiação de fundo, nada foi colocado na frente da janela da válvula Geiger.
Esse ensaio teve duração de 1804 minutos, o totalizador indicou 37854 pulsos, resultando uma média de 20,98 CPM (contagens por minuto) que é um valor típico para a radiação de fundo.
A radiação de fundo é o resultado da radioatividade natural do ambiente, ela é composta basicamente pela radiação do radônio e carbono-14 presentes na atmosfera, também por múons produzidos na alta atmosfera e outros elementos radioativos que contaminam todos os materiais a nossa volta.
No segundo ensaio, o canhão de elétrons foi posicionado com os filamentos o mais próximo possível da janela da válvula Geiger.
Mesmo estando embrulhado em um saco fino de polietileno e os filamentos distantes cerca de 20mm da janela, houve a totalização de 39388 pulsos em 1838 minutos que resultou 21,43 CPM.
O valor um pouco maior do segundo teste demonstra que a janela da válvula Geiger foi exposta a um objeto radioativo, a radioatividade extra do canhão somou-se àquela vinda do ambiente.
Assim, temos uma evidência que os filamentos desse canhão são radioativos, em função da presença de óxido de tório.
Para fazer um ensaio mais confiável terei que desmontar essa obra de arte para retirar os três filamentos.
Assim, poderei aproximá-los da janela da válvula Geiger e obter leituras mais consistentes.
Veja também:
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/12/radioatividade-do-filamento-da-magnetron.html
https://potassio-40.blogspot.com.br/2017/11/contador-geiger-muller.html
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